domingo, 30 de setembro de 2012

O golpe de 1964



                        O golpe de 1964


No entanto, em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, numa tentativa infrutífera do que supostamente pretendia ser um auto-golpe, subiria ao poder o vice-presidente João Goulart, o que de certa forma gerou descontentamento entre segmentos contrários ao populismo de Vargas. Goulart, sucessor político de Getúlio Vargas e cunhado de Leonel Brizola, defendia a realização de reformas de base no Brasil, incluindo a reforma agrária. Ele estava na China quando recebeu a notícia da renúncia de Quadros e era informado também da tentativa de militares contrários a Jango (como era conhecido Goulart) impedirem sua posse. Ranieri Mazzilli era o presidente em exercício.

As reformas de base



                      As reformas de base


As Reformas de base apareceram com mais intensidade durante o governo do presidente João Goulart  na história do Brasil. A proposta era a reestruturação de uma série de setores econômicos e sociais, mas a influência do pensamento de esquerda fez com que militares e políticos conservadores se unissem para viabilizar o Golpe Militar de 1964 e afastar o então presidente.

Nacionalismo reformista



                  Nacionalismo reformista

O governo Jango foi conturbado. Parte do empresariado desconfiava dele e diminui seus investimentos na produção,ocasionando queda do emprego. Além disso,o custo das obras públicas consideradas essenciais obrigava o governo a emitir dinheiro. A queda da produção e a emissão de dinheiro elevaram e inflação,diminuindo o poder de compra dos salários,o que gerou tensão em patrões e empregados.

Governo João Goulart



                     Governo João Goulart


Após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram vetar a chegada do vice-presidente João Goulart ao posto presidencial. Tendo sérias desconfianças sobre a trajetória política de Jango, alguns membros das Forças Armadas alegavam que a passagem do cargo colocava em risco a segurança nacional. De fato, vários grupos políticos conservadores associavam o então vice-presidente à ameaçadora hipótese de instalação do comunismo no Brasil.

A renúncia de Jânio



                       A renúncia de Jânio



Foi eleito presidente em 3 de outubro de 1960, pela coligação, para o mandato de 1961 a 1965, com 5,6 milhões de votos - a maior votação até então obtida no Brasil - vencendo o marechal Henrique Lott de forma arrasadora, por mais de dois milhões de votos. Porém não conseguiu eleger o candidato a vice-presidente de sua chapa, Milton Campos (naquela época votava-se separadamente para presidente e vice). Quem se elegeu para vice-presidente foi João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro. Os eleitos formaram a chapa conhecida como chapa Jan-Jan.